FÉ - CERTEZA DA VIDA ETERNA
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Fé – certeza da vida eterna
Unidos no amor e na esperança, celebremos o 32º domingo do Tempo Comum, dia do Senhor. Ele é o Deus da vida , o Pai desta grande família. Demos graças a Deus pela ressurreição de Cristo e por tantos benefícios que o Senhor nos concede. A Liturgia deste domingo fortalece a nossa fé na vida eterna e nos dá coragem diante das contrariedades.
Diante do farisaísmo e dos saduceus Jesus dá respostas extraordinárias; em poucas palavras e aponta onde está o erro e corrige, depois coloca a fé na ressurreição como fundamento preciso para tocar os corações.
Eis por que o Senhor, a fim de nos preparar para a vida que brota da ressurreição, propõe-nos todo o programa de uma vida evangélica, prescrevendo que não nos entreguemos à cólera, sejamos pacientes nas contrariedades e livres da aflição dos prazeres e do amor ao dinheiro. Isto nos manda o Senhor, para nos induzir a praticar, desde agora, aquelas virtudes que na vida futura se possuem como condição natural da nova existência.
As orientações de Jesus toca os nossos corações e exige uma maior abertura aos apelos do Espírito, renovados, seremos transformados. Pois o Espírito Santo restitui o paraíso, concede-nos entrar no reino dos céus e voltar à adoção de filhos. Dá-nos a confiança de chamar a Deus nosso Pai, de participar da graça de Cristo, de sermos chamados filhos da luz, de tomar parte na glória eterna, numa palavra, de receber a plenitude de todas as bênçãos tanto na vida presente quanto na futura.
Dá-nos ainda contemplar, como num espelho, a graça daqueles bens que nos foram prometidos e que pela fé esperamos usufruir como se já estivessem presentes.
A liturgia de hoje, também nos lembra, que a lógica de Deus é diferente da lógica do mundo e nos convida a abrirmos mão dos nossos projetos pessoais de poder e de grandeza e a fazer da nossa vida um serviço aos irmãos, pois é no amor e na entrega de quem serve humildemente os irmãos que Deus oferece aos homens e mulheres a vida eterna e verdadeira.
Através dos Evangelhos, Jesus convida os discípulos a não se deixarem manipular por sonhos pessoais de ambição, de grandeza, de poder e de domínio, mas a fazerem da sua vida um dom de amor e de serviço. Chamados a seguir o Filho do Homem “que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida”, os discípulos devem dar testemunho de uma nova ordem e propor, com o seu exemplo, um mundo livre do poder que escraviza. A liturgia de hoje mostra-nos um Deus que ama o homem com um amor sem limites e que, por isso, está disposto a assumir a fragilidade dos homens, a descer ao seu nível, a partilhar a sua condição. Ele não se esconde atrás do seu poder e da sua onipotência, mas aceita descer ao encontro dos homens para lhes oferecer o seu amor.
Frei Arcanjo de Sousa Soares